Durante o planejamento da cirurgia de implantes dentários, pode ser necessária a colocação de enxertos ósseos ou gengivais dependendo do seu biotipo oral. É muito óbvio para quem é dentista a diferença de um enxerto gengival e um enxerto ósseo. São situações cirúrgicas corriqueiras e muitas vezes necessárias no tratamento com implantes dentários.

Já para pacientes quase nunca é fácil de entender o que acontece exatamente. Pior ainda é quando ouvem o termo "regeneração óssea guiada". Muitos, não fazem nem ideia do que se trata.

Hoje eu vou te explicar as diferenças desses enxertos e vou te dar uma palinha do que seriam as tecnologias envolvidas na regeneração óssea guiada. Tudo de forma muito simplificada para você visualizar um pouco o que seu cirurgião é capaz de fazer por você e o quanto a odontologia se modernizou.

 

1. ENXERTO ÓSSEO: depois de um tempo sem o dente presente, nosso organismo promove a reabsorção do osso em desuso. Isso impossibilita a colocação dos implantes dentários já que eles precisam do osso para cicatrizar corretamente. Nesses casos é necessário a colocação de enxertos ósseos que podem ser removidos do paciente, sintéticos ou bovinos. 

 

2. ENXERTO GENGIVAL: a gengiva é muito importante para estética e saúde dos implantes dentários. Quando ela é muito solta ao redor de um dente ou implante acaba dificultando a higienização e sofrendo constantemente traumatismos. Os enxertos gengivais tem a função de torná-la mais resistente, melhorar a higienização e promover estética e longevidade aos implantes.

 

3. REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA: todas as situações envolvendo enxertos podem necessitar de membranas que além de auxiliar a cicatrização do enxerto e melhorar sua qualidade, protegem o arcabouço e promovem melhor neoformação óssea. 

Nossa, eu preciso me preocupar com a técnica exata que vai ser usada? Não. A indicação de cada uma delas e a escolha de qual se adequa melhor para o seu caso é preocupação do profissional que com os conhecimentos e experiência vai te direcionar.