Os implantes dentários são parafusos de titânio inseridos dentro dos ossos da maxila e mandíbula que imitam a raiz de um dente e tem a função de segurar a coroa protética que é cimentada ou parafusada sobre ele.
São como a estrutura de uma ponte ou os parafusos que seguram um quadro na parede, formam o alicerce intra-ósseo fixo que vai receber as próteses (podendo ser unitárias diretamente sobre eles ou com mais elementos dependendo da quantidade de dentes perdidos). Sua função não é nenhuma além de servir para a reabilitação, portanto para o implante ser funcional ele precisa ter a posição e angulação adequadas para receber corretamente essas próteses.
Quando nós perdemos um dente, ou a coroa de um dente se fratura restando apenas a raiz, o espaço aberto que permanece vai sendo ocupado pelos dentes vizinhos e antagonista afim de readaptar a mordida. Além disso, após a extração da coroa e da raiz de um dente sem a previsão da reabilitação adequada vai gerar uma reabsorção óssea que futuramente pode atrapalhar a instalação de implantes e exigir a realização de cirurgias de enxerto ósseo e/ou de gengiva anteriores ou concomitantes a colocação dos implantes.
Sendo assim, quanto antes for planejada a reabilitação sequencial a perda dentária, melhor será o prognóstico para o caso e menos tempo será necessário para o tratamento global.
Normalmente o tratamento com implantes é dividido em algumas etapas muito importantes para sua execução. São elas o diagnóstico, o planejamento, o cronograma de execução e a finalização protética.
1. DIAGNÓSTICO: O diagnóstico compreende avaliação clínica, fotográfica, radiográfica e tomográfica do paciente para visualização exata da quantidade óssea remanescente, proximidade com estruturas e nervos nobres, qualidade da gengiva, linha e estética do sorriso, altura, espessura, angulação e distância do implante com os dentes remanescentes. Tudo isso precisa ser avaliado pelo cirurgião, anotado para então se partir para o planejamento.
2. PLANEJAMENTO: O planejamento leva em consideração a prótese final que vai ser colocada. Se o espaço com dentes ausentes tem 3 elementos faltantes, pode ser o caso de realizar 3 implantes ou 2 implantes e fazer um pôntico. Tudo vai depender da região envolvida, da biomecânica da mastigação, do desejo do paciente, da quantidade de osso presente. Nós realizamos o planejamento reverso, pensando primeiro no “tamanho do quadro que vai na parede” para depois distribuir estrategicamente os parafusos que vão segurá-lo.
3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: O tempo médio de uma cirurgia de implantes varia de 1 a 3 horas a depender da quantidade e do grau de dificuldade. Caso sejam muitos implantes em áreas muito diferentes a serem feitos, é sugerido a instalação em etapas para um pós-operatório mais confortável e uma cirurgia mais rápida. Tudo vai depender também da sua condição de saúde, do psicológico e do grau de dificuldade da cirurgia e da necessidade de enxertos ósseos e gengivais antes ou concomitante a instalação. Um bom planejamento dará uma boa ideia das etapas a serem cumpridas.
4. FINALIZAÇÃO PROTÉTICA: Depois da instalação dos implantes e de aguardar o período de cicatrização (em média esse tempo varia de 1 semana a 6 meses se não precisar de enxerto e dependendo dos fatores biológicos apresentados) pode ser feita a prótese sobre o implante cimentada ou parafusada. Na presença de muitos implantes a serem reabilitados, com tempos diferentes de cicatrização, o especialista em prótese sobre implante sugerirá uma sequência de próteses provisórias antes das definitivas a fim de proporcionar algum conforto ao paciente e fazê-lo se acostumar com o novo sorriso.
Dentre os benefícios que os implantes trazem para a saúde do paciente, o maior deles é a liberdade dada ao falar, mastigar, deglutir, sem medo do constrangimento e de perder as próteses. Além disso, os implantes evitam o desgaste dos dentes vizinhos, necessário para colocação de próteses fixas (as famosas pontes fixas), permitem a manutenção do osso e do espaço após a perda dentária, são considerados a terceira dentição sendo duráveis a longo prazo, permitem a estética do sorriso, o rejuvenescimento facial e melhoram a auto estima. Devolvem a capacidade mastigatória, o equilíbrio muscular e articular da face, devolvem a possibilidade de se alimentar melhor, digerir melhor os alimentos e consequentemente promover melhora da saúde geral, é o melhor custo benefício se comparado a outros tratamentos tão demorados quanto como o tratamento de canal, aumento de coroa clínica, próteses fixas, sem as consequências do enfraquecimento da estrutura dentária, desidratação radicular e possibilidade de fratura dentária.
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Dra. Fernanda Schimidt
CROPR: 28 694
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
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