Politraumatismo: entenda causas, riscos e o papel do cirurgião bucomaxilofacial

O que é o politraumatismo?

O termo politraumatismo é usado para descrever quando uma pessoa sofre múltiplas lesões ao mesmo tempo, geralmente em decorrência de acidentes graves, como colisões de trânsito, quedas de altura ou agressões.Essas lesões podem envolver ossos, músculos, órgãos internos, face, mandíbula e dentes, exigindo um atendimento rápido e multidisciplinar.

Por que o politraumatismo é grave

Em casos de trauma múltiplo, o corpo reage de forma complexa, podendo ocorrer hemorragias, fraturas expostas, comprometimento das vias aéreas e alterações neurológicas. Cada minuto faz diferença, o diagnóstico e o tratamento imediatos são decisivos para evitar sequelas e salvar vidas.

O papel do cirurgião bucomaxilofacial

Entre os profissionais que atuam no atendimento ao politraumatizado, o cirurgião bucomaxilofacial tem papel fundamental. Ele é o responsável por avaliar e tratar fraturas da face, mandíbula, maxila, nariz e órbita dos olhos, além de intervir em situações de trauma dentário e reconstrução facial. Seu objetivo é restabelecer função, estética e simetria, garantindo que o paciente volte a mastigar, falar e respirar adequadamente.

Diagnóstico e tratamento

O primeiro passo no atendimento é a avaliação das vias aéreas, respiração e circulação (protocolo ABCDE), seguida por exames de imagem, como tomografia computadorizada. Dependendo da gravidade, o tratamento pode envolver desde imobilização e suturas até cirurgias reconstrutivas complexas com fixadores internos e enxertos ósseos.

Reabilitação e acompanhamento

Após a fase aguda, o paciente passa por um processo de reabilitação funcional e estética, que pode incluir fisioterapia, acompanhamento odontológico e suporte psicológico. O objetivo é devolver qualidade de vida, autoestima e bem-estar, porque cada reconstrução vai muito além do osso: é sobre reconstruir histórias.

Prevenção: um tema que salva vidas

O politraumatismo é uma das principais causas de mortalidade em adultos jovens. Usar cinto de segurança, capacete e equipamentos de proteção são medidas simples que reduzem drasticamente o risco de traumas graves. Educação no trânsito e conscientização são tão importantes quanto qualquer tecnologia hospitalar.

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